Vila Amaury

Diário de FêCruz, dia 01 de agosto de 2009.
Alem do papo com o cantor Pereira, hoje gravamos com uma figura pra lá de carismática. O nome dele é Judson Serraine, um candango que morou na Vila Amaury, uma vila de operários que foi inundada pelo Paranoá. A conversa foi boa para desmistificar algumas crenças arraigadas no brasiliense, em especial no cinegrafista Eduardo Mcfly, Dudu, que atravessou minhas perguntas querendo saber umas bobagens sobre os mitos do lago. Sou contra a postura ditatorial que tem por aí, minha equipe pode falar com os entrevistados. Mas o Eduardo está um tanto abusado. Eu não me ofendi com isso, só acho meio chato, por que a entrevista tem que fluir naturalmente e ele cortou minha linha de raciocínio.
O senhor Judson é um grande poeta e apaixonado, membro da academia de letras do Guará, bairro que odeio, ehehehe. Mas o “vô” Judson é um barato!
Lembrar de fazer avaliação na academia. A instrutora “alfa-blode” quer que eu malhe glúteos para reforçar a perna e o joelho. Vamos ver se dessa vez eu agüento ficar mais de dois meses malhando.

O documentário

Agradecemos a todos que participaram de alguma forma desse documentário, em especial à família do Fê Cruz.

Estréia do filme

Nosso filme estréia essa semana em Brasília. Sábado, dia 07 de maio no Museu Nacional, às 20h.

Fê Cruz estaria feliz de ver sua mensagem espalhada pela capital, e faremos isso por ele.
Recentemente demos entrevista para um blog, o críticos de cinema.

Desaparecido

Se você tem alguma informação sobre o paradeiro do biólogo Fernando Cruz, FêCruz, favor entrar em contato.
No dia em que desapareceu, 07 de agosto de 2009, FêCruz estava usando um casaco preto, blusa branca, calça jeans e boné vermelho. Fê nasceu em 1980 e estaria com 30 anos agora.

Saída noturna

Diário de FêCruz, dia 05 de agosto de 2009.
Hoje o Filipe me colocou para filmar com o cinegrafista gaúcho, Érico Cazarré. Acho que minha briga com o Eduardo Dudu não vai prejudicar o filme. Como eu poderia falar de ecologia tendo um câmera que fica quase uma hora no banho, desperdiçando litros e litros de água.
A filmagem de hoje foi interessante pela aventura, mas também foi triste. Eu pensava que a campanha “peixes não comem lixo” que o departamento de biologia realizou tinha sido um sucesso, mas parece que não…
Amanhã entrevistaremos um mergulhador que o Rodrigo Huagha conheceu, parece mais um caso estranho em nosso lago. Para mim, estranho nessa história toda é o homem que subjuga a natureza.

Dartagnan Epava

Diário de FêCruz, dia 03 de agosto de 2009.
Bizarro hoje... bizarro. Falamos com um cara que me deu um pouco de agonia. Ele me lembrou um antigo colega de trabalho, tipo “louco legal”. Confesso que comecei a acreditar que possa ter um novo jacaré-açu no lago. O Dartagnan acha que viu outra coisa... Eu fico com a opinião da policia lacustre, as pessoas bebem, se distraem e acabam confundindo as coisas.

Videoclipe Sérgio Pereira

Diário de FêCruz, dia 01 de agosto de 2009.
Hoje fizemos uma entrevista rápida com o cantor Sérgio Pereira, de quem o meu parceiro na direção do filme é fã. Preciso me lembra no futuro de combinar melhor com esses cineastas as questões de trilha sonora. Por mim nós colocaríamos um som mais new age, estilo os do programa Planeta Gaia, da rádio cultura aqui de Brasília. Mas o Filipe tem essa fixação pelo autor da musica Califórnia e Hawaii (clipe muito trash). Tive que ceder agora que ele já pagou o cara pra fazer um reggae com influência andina (?!). Espero que essa seja a única influência hippie candanga do Filipe para o projeto... Ontem tivemos uma discussão a respeito do nome do filme, ele quer agradar o público, blábláblá...